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segunda-feira, 3 de maio de 2010

Trabalho elaborado por:
Gonçalo Mantas

Joaquim Teófilo Fernandes Braga

Nascimento: 24 De Fevereiro de 1843
Ponta Delgada, Portugal

Falecimento: 28 De Janeiro de 1924
Lisboa, Portugal


Mandato: 29 De Maio de 1915 até
5 de Agosto de 1915


Partido: Partido Democrático

Profissão: Político e escritor

Foi um político, escritor e ensaísta português. Estreia-se na literatura em 1859 com Folhas Verdes.
Licenciado em Direito pela Universidade de Coimbra, fixa-se em Lisboa em 1872, onde lecciona literatura no Curso Superior de Letras (actual Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa).
É activo na política portuguesa desde 1878, ano em que concorre a deputado pelos republicanos federalistas. Em 1 de Janeiro de 1910 torna-se membro efectivo do directório político.

Manuel de Arriaga

Nascimento: 8 De Julho de 1840
Horta, Portugal

Falecimento: 5 De Março de 1917
Lisboa, Portugal

Primeira-dama: Lucrécia de Brito Furtado
Partido: Partido Republicano Português,
depois Partido Democrático

Profissão: Político
Mandato: 24 De Agosto de 1911 até
26 de Maio de 1915


Manuel José de Arriaga Brum da Silveira e Peyrelongue, foi o primeiro presidente da República Portuguesa, tendo sido sucedido por Teófilo Braga. Foi também escritor, poeta e um grande orador.
Estudou direito na Universidade de Coimbra de 1860 a 1865. Considerado um orador notável, muitos dos seus discursos deram um impulso não negligenciável à causa republicana. Não partilhava, porém, o anti-clericalismo próprio dos primeiros republicanos portugueses.
A 17 de Outubro de 1905, era nomeado reitor da Universidade de Coimbra. Em 1910 mantém o mesmo cargo conjuntamente com o vice-reitor Sidónio Pais.

Bernardino Machado

Bernardino Luís Machado Guimarães, foi o terceiro e o oitavo presidente eleito da República Portuguesa.
Estudou Filosofia e Matemática na Universidade de Coimbra. Teve um importante percurso como dirigente da maçonaria (na Loja "Perseverança" do Grande Oriente Lusitano).
Mais tarde, em 1925, volta à presidência da República para, um ano depois, voltar a ser destituído pela revolução militar de 28 de Maio de 1926, que instituíra a Ditadura Militar e abrirá caminho à instauração do Estado Novo.
Bernardino Machado era filho de António Luís Machado Guimarães, primeiro barão de Joane, e de sua segunda mulher, Praxedes de Sousa Guimarães.
Recebeu no baptismo o nome próprio do avô materno, Bernardino de Sousa Guimarães, capitalista estabelecido em terras brasileiras
Passou a infância no Brasil até aos nove anos, quando a família se estabeleceu em Joane, concelho de Famalicão. Em 1866 inscreveu-se na Universidade de Coimbra, em Matemática, tendo optado depois por Filosofia. Foi um brilhante aluno, tendo-se doutorado em Coimbra, onde foi professor.
Em 1872 atingiu a maioridade e optou pela nacionalidade portuguesa.
Casou no Porto em 1882 com Elisa Dantas Gonçalves Pereira, também nascida no Brasil, filha do conselheiro Miguel Dantas Gonçalves Pereira, de quem teve 18 filhos.

Sidónio Pais

Sidónio Bernardino Cardoso da Silva Pais foi um militar e político que, entre outras funções, exerceu os cargos de deputado, de ministro do Fomento, de ministro das Finanças, de embaixador de Portugal em Berlim e de presidente da República Portuguesa.
Enquanto presidente da República, exerceu o cargo de forma ditatorial, suspendendo e alterando por decreto normas essenciais da Constituição Portuguesa de 1911, razão pela qual ficou conhecido com o Presidente-Rei.
Oficial de Artilharia, foi também professor na Universidade de Coimbra, onde leccionou Cálculo Diferencial e Integral. Protagonizou a primeira grande perversão ditatorial do republicanismo português, transformando-se numa das figuras mais fracturantes da política portuguesa do século XX.
Sidónio Pais nasceu em Caminha, filho de Sidónio Alberto Pais, notário e secretário judicial, e de Rita da Silva Cardoso Pais, ambos naturais de Caminha. Casou-se em Amarante em 1895 com Maria dos Prazeres Martins Bessa, com quem teve cinco filhos.
Concluiu os seus estudos secundários no Liceu de Viana do Castelo, após o que seguiu para Coimbra, onde cursou o preparatório de Matemática e Filosofia. Destinado à carreira militar, entrou em 1888 para a Escola do Exército, frequentando o curso da arma de Artilharia. Aluno brilhante, completou com distinção o curso e foi promovido a alferes em 1892, a tenente em 1895, a capitão em 1906 e a major em 1916.
Mandato: 28 De Abril de 1918 até
14 de Dezembro de 1918

Precedido por: Bernardino Machado

Sucedido por: João do Canto e Castro

Falecimento: 14 De Dezembro de 1918
Lisboa, Portugal.

João do Canto e Castro

João do Canto e Castro Silva Antunes Júnior foi oficial da Marinha e quinto Presidente da República Portuguesa, entre 16 de Dezembro de 1918 e 5 de Outubro de 1919.
Frequentou o Colégio Luso-Britânico e a Real Escola Naval. Foi oficial da Armada, percorrendo todo o Império Português, atingindo o posto de almirante.
Casou em 1892 com Mariana de Santo António Moreira Freire Correia Manuel Torres de Aboim, também de Lisboa, de quem teve três filhos, deixando geração até hoje.
Em 1892, foi nomeado governador de Moçambique. Em 1908, foi deputado.
No início da República, dirigiu a Escola de Alunos Marinheiros, em Leixões, e chefiou o Departamento Marítimo do Norte. Em 1915, dirigiu a Escola Prática de Artilharia Naval. No governo de Sidónio Pais foi nomeado director dos Serviços do Estado-Maior Naval e secretário de Estado da Marinha.

Nascimento: 19 De Maio de 1862
Lisboa, Portugal

Falecimento: 14 De Março de 1934
Lisboa, Portugal

Partido: Partido Nacional Republicano

Profissão: Almirante

António José de Almeida

António José de Almeida, foi um político republicano português, sexto presidente da República Portuguesa de 5 de Outubro de 1919 a 5 de Outubro de 1923.
Um dos mais populares dirigentes do Partido Republicano, desde muito novo manifestou ideias republicanas.
Depois de terminar o curso, em 1895, foi para Angola e posteriormente estabeleceu-se em São Tomé e Príncipe, onde exerceu medicina até 1903. Regressando a Lisboa nesse ano, foi para França onde estagiou em várias clínicas, regressando no ano seguinte. Montou consultório, primeiro na Rua do Ouro, depois no Largo de Camões, entrando então na política activa.
Mandato: 5 De Outubro de 1919 até
5 de Outubro de 1923

Precedido por: João do Canto e Castro

Sucedido por: Manuel Teixeira Gomes

Falecimento: 31 De Outubro de 1929
Lisboa, Portugal

Partido: Partido Evolucionista, depois
Liberal Republicano

Profissão: Médico

Manuel Teixeira Gomes

Manuel Teixeira foi o sétimo presidente da Primeira República Portuguesa de 6 de Outubro de 1923 a 11 de Dezembro de 1925 e foi também escritor.
Foi filho de José Libânio Gomes e Maria da Glória Teixeira Gomes. Educado pelos pais até entrar no Colégio de São Luís Gonzaga, em Portimão, é enviado aos 10 anos, para o seminário de Coimbra onde frequenta depois a Universidade estudando Medicina.
Cedo desiste do curso e, contrariando a vontade do pai, muda-se para Lisboa, onde pertencerá ao círculo de Fialho de Almeida e João de Deus. Mais tarde, conhecerá outros vultos importantes da cultura literária da época, como Marcelino Mesquita, Gomes Leal e António Nobre.
Depois de se reconciliar novamente com a família, viaja pela Europa, norte de África e Próximo Oriente, em representação comercial para negociar os produtos agrícolas produzidos pelas propriedades do pai (frutos secos, nomeadamente amêndoa e figo) o que alarga consideravelmente os seus horizontes culturais.
Mandato: 6 De Outubro de 1923 até
11 de Dezembro de 1925

Precedido por: António José de Almeida

Sucedido por: Bernardino Machado.
Falecimento: 18 De Outubro de 1941
Bougie, Argélia

Partido: Partido Democrático
Profissão: Escritor, Político, Negociante

José Mendes Cabeçadas

José Mendes Cabeçadas Júnior foi um oficial da Armada Portuguesa, maçom (maçonaria), e político republicano convicto, que teve um papel decisivo na preparação dos movimentos revolucionários que conduziram à criação e à extinção da Primeira República Portuguesa: a Revolução de 5 de Outubro de 1910 e o Golpe de 28 de Maio de 1926.
Exerceu o cargo de 9.º Presidente da República Portuguesa (o 1.º da Ditadura Nacional) e de Presidente do Conselho de Ministros no breve período entre 31 de Maio de 1926 e 16 de Junho do mesmo ano.
Foi um dos responsáveis pela revolta a bordo do Adamastor, durante a revolução republicana; no entanto, cedo se desiludiu com o regime que ajudara a criar. Em 1926, dá o grito de revolta em Lisboa, depois de em Braga Gomes da Costa ter tomado idêntica atitude. O primeiro-ministro António Maria da Silva demite-se, e poucos dias depois (31 de Maio), o presidente Bernardino Machado atribui-lhe a chefia de um novo ministério, assim como de todas as suas pastas.
Mandato: 31 De Maio de 1926 até
17 de Junho de 1926

Precedido por: Bernardino Machado

Sucedido por: Manuel Gomes da Costa

Nascimento: 19 De Agosto de 1883
Loulé, Portugal

Falecimento: 11 De Junho de 1965 (81 anos)
Lisboa, Portugal

Primeira-dama: Maria das Dores Formosinho
Vieira Cabeçadas

Manuel de Oliveira Gomes da Costa

Manuel de Oliveira Gomes da Costa foi um militar e político português, décimo presidente da República Portuguesa e o segundo da Ditadura Nacional.
Enquanto militar, destacou-se nas campanhas de pacificação das colónias, em África e na Índia, e ainda na I Grande Guerra.
Enquanto político, foi o líder que a direita conservadora encontrou para liderar a Revolução de 28 de Maio de 1926, com início em Braga (isto após a morte do general Alves Roçadas, que deveria ter sido o seu chefe).
Mandato: 19 De Junho de 1926 - 9 de Julho de 1926

Precedido por: José Mendes Cabeçadas

Mandato: 19 De Junho de 1926 - 9 de Julho de 1926

Nascimento: 14 De Janeiro de 1863
Lisboa, Portugal

Falecimento: 17 De Dezembro de 1929 (66 anos)
Lisboa, Portugal

Primeira-dama: Henriqueta Júlia de Mira Godinho
Profissão: Militar (Marechal)

António Óscar de Fragoso Carmona

António Óscar de Fragoso Carmona (Lisboa, 24 de Novembro de 1869 — Lisboa, 18 de Abril de 1951) foi um político e militar português, filho e neto de militares, e foi o décimo primeiro Presidente da República Portuguesa (primeiro do Estado Novo).

Estudou no Colégio Militar em Lisboa.

Carmona foi um dos conspiradores do 28 de Maio 1926, assumiu o poder após o derrube do general Gomes da Costa, como Presidente do Conselho de Ministros (9 de Julho de 1926), sendo nomeado Presidente da República em 16 de Novembro de 1926.

Foi eleito em 1928, ainda durante a Ditadura Militar, dando início ao período denominado Ditadura Nacional, e, já na vigência da Constituição de 1933, em 1935, 1942 e 1949, não concluindo o último mandato por ter falecido no decurso do mesmo.

Óscar Carmona foi nomeado marechal do exército em 1947.

Mandato: 16 de Novembro de 1926 até
18 de Abril de 1951
Precedido por: Gomes da Costa
Sucedido por: Craveiro Lopes.

Nascimento: 24 de Novembro de 1869
Lisboa, Portugal
Falecimento: 18 de Abril de 1951 (81 anos)
Lisboa, Portugal
Primeira-dama: Maria do Carmo Ferreira Silva Carmona
Partido: Nenhum, depois União Nacional
Profissão: Marechal do Exército

António de Oliveira Salazar

António de Oliveira Salazar, foi um estadista, político português e professor catedrático da Universidade de Coimbra. Notabilizou-se pelo facto de ter exercido, de forma autoritária e em ditadura, o poder político em Portugal entre 1932 e 1968.
Foi também ministro das Finanças entre 1928 e 1932, procedendo ao saneamento das finanças públicas portuguesas.
Instituidor do Estado Novo (1933-1974) e da sua organização política de suporte, a União Nacional, Salazar dirigiu os destinos de Portugal, como Presidente do Conselho de Ministros, entre 1932 e 1968. Os autoritarismos que surgiam na Europa foram amplamente experienciados por Salazar em duas frentes complementares: a Propaganda e a Repressão. Com a criação da Censura, da organização de tempos livres dos trabalhadores FNAT, da Mocidade Portuguesa, Masculina e Feminina, o Estado Novo garantia a doutrinação de largas massas da população portuguesa, enquanto que a PVDE (posteriormente PIDE a partir de 1945), em conjunto com a Legião Portuguesa, garantiam a repressão de todos os opositores ao regime autoritário, normalmente julgados nos Tribunais Militares Especiais e posteriormente, nos Tribunais Plenários. Uma das características das penas aplicadas era de serem de X tempo.
Apoiando-se na doutrina social da Igreja Católica, Salazar orienta-se para um corporativismo de Estado autoritário, com uma linha de acção económica nacionalista assente no ideal da autarcia. Esse seu nacionalismo económico levou-o a tomar medidas de proteccionismo e isolacionismo de natureza fiscal, tarifária, alfandegária, para Portugal e suas colónias, que tiveram grande impacto sobretudo até aos anos sessenta.

Francisco Craveiro LopesFrancisco Higino Craveiro Lopes foi um político e militar português, tendo sido o décimo terceiro presidente da República Portuguesa (terceiro do Estado Novo), entre 1951 e 1958.
Era filho de João Carlos Craveiro Lopes, general do exército português e governador-geral da Índia Portuguesa, e de Júlia Clotilde Salinas Cristiano.
Frequentou e concluiu o Colégio Militar a 23 de Julho de 1911, após o que ingressou na Escola Politécnica de Lisboa.
Alistou-se como voluntário no Regimento de Cavalaria 2, também em 1911.
Como primeiro sargento-cadete tira o curso de Cavalaria na antiga Escola do Exército, ingressando posteriormente na Aeronáutica Militar.

Mandato: 21 de Julho de 1951 até
9 de Agosto de 1958

Precedido por: Óscar Carmona

Sucedido por: Américo Tomás

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Nascimento: 12 De Abril de 1894
Lisboa, Portugal

Falecimento: 2 De Setembro de 1964 (70 anos)
Lisboa, Portugal

Primeira-dama: Berta da Costa Ribeiro Arthur

Partido: União Nacional

Profissão: Militar

Américo de Deus Rodrigues Tomás
Américo de Deus Rodrigues Tomás foi um político e militar português, foi o décimo quarto Presidente da República Portuguesa.
Foi chefe de gabinete do Ministro da Marinha em 1936, presidente da Junta Nacional da Marinha Mercante de 1940 a 1944 e Ministro da Marinha de 1944 a 1958, quando foi o candidato escolhido pela União Nacional para suceder a Craveiro Lopes. Teve como adversário o General Humberto Delgado. Diz-se hoje que os resultados das eleições podem ter sido sido manipulados, e provavelmente a sua vitoria não fosse tão esmagadora. Na sequência da agitação social, da desordem e da intranquilidade publica gerada pelos resultados, que eram manifestamente contrários à vontade da maioria da população, as eleições presidenciais deixaram de ser directas, passando a ser da responsabilidade de um colégio eleitoral, constituído exclusivamente por membros da União Nacional. Desta forma, o regime punha de parte qualquer tipo de mudança democrática encetada pelo voto da população portuguesa.
Foi dessa forma reeleito em 1965 e 1972. O 25 de Abril encontrou-o a meio do seu terceiro mandato (que se deveria prolongar até 1979). Foi então demitido do cargo e expulso compulsivamente da Marinha, tendo sido enviado para a Madeira, donde partiu para o exílio no Brasil.[2]
Em 1978, o general Ramalho Eanes permitiu o seu regresso a Portugal. Em 1980, morre, subitamente, a sua filha mais velha, Natália.
A 18 de Setembro de 1987, Américo Tomás morreu numa clínica em Cascais, após uma cirurgia, com 92 anos.

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