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quinta-feira, 20 de maio de 2010

Diversidade Cultural

Trabalho realizado por:
José Ribeiro Nº6
Professor: Rui Silva
Disciplina: Área de Projecto

Introdução
Vou gostar muito de fazer este trabalho porque vou ficar a saber mais sobre as religiões e o seu número total, as Línguas faladas no Mundo e também sobre alguns Países existentes no Mundo.

Número Total de Países no Mundo
Alemanha Luxemburgo Argentina
Bélgica Noruega Brasil
Países Baixos Angola China
Croácia Portugal Egipto
Dinamarca Reino Unido Índia
Espanha República Checa México
França Suécia Paraguai
Grécia Suíça África do Sul

Estes são alguns dos muitos países Mundo. No total existem 194.

Número Total de Religiões no Mundo
Afro - Brasileiras Budismo
Confucionismo
Cristianismo
Catolicismo
Ortodoxia
Protestantismo
Anglicanismo
Testemunhas de Jeová
Espiritismo
Fé Bahá'í
Hinduísmo
Islamismo

Existem milhares de religiões no Mundo.

A Religião (do latim: "religio" usado na Vulgata, que significa "prestar culto a uma divindade", “ligar novamente", ou simplesmente "religar") pode ser definida como um conjunto de crenças relacionadas com aquilo que parte da humanidade considera como sobrenatural, divino, sagrado e transcendental, bem como o conjunto de rituais e códigos morais que derivam dessas crenças.

Número Total de Línguas Faladas no Mundo
1- Mandarim 10- Francês
2- Espanhol 11- Alemão
3- Inglês 12- Bhojpuri
4-Hindi
5- Árabe
6- Português
7- Bengali
8- Russo
9- Japonês

Estes são algumas das Línguas muito faladas no Mundo.

Conclusão
Gostei muito de fazer este trabalho porque fiquei a saber mais sobre esta matéria.

Diversidade Cultural

Trabalho realizado por :
-Cátia Pereira
-nº.2 8.ºA


Francisco Higino Craveiro Lopes




Francisco Higino Craveiro Lopes nasceu em Lisboa, 12 de Abril de 1894 e faleceu Lisboa, 2 de Setembro de 1964 foi um político e militar português, tendo sido o décimo terceiro presidente da República Portuguesa (terceiro do Estado Novo), entre 1951 e 1958.
Era filho de João Carlos Craveiro Lopes, general do exército português e governador-geral da Índia Portuguesa, e de Júlia Clotilde Salinas Cristiano.
Frequentou e concluiu o Colégio Militar a 23 de Julho de 1911, após o que ingressou na Escola Politécnica de Lisboa.
Alistou-se como voluntário no Regimento de Cavalaria 2, também em 1911.
Como primeiro sargento-cadete tira o curso de Cavalaria na antiga Escola do Exército, ingressando posteriormente na Aeronáutica Militar.
Em 1915 é mobilizado para a fronteira Norte de Moçambique, onde em Novembro de 1916, defrontando tropas alemãs durante a Primeira Guerra Mundial, se distingue com bravura na defesa do forte de Newala e combates de Kiwambo:
Recebe por estas acções em 1917, aos 23 anos, a Cruz de Guerra e é feito Cavaleiro da Ordem Militar da Torre e Espada. Segundo reza o louvor: «Em Newala mostrou grande valor militar e coragem fazendo fogo com uma metralhadora do fortim, serviço que não lhe competia, expondo-se e arriscando a sua vida, porque o inimigo não poupava a sua posição...»
Casou em 1917 com Berta da Costa Ribeiro Arthur de quem teve 4 filhos: João Carlos Craveiro Lopes, coronel de cavalaria; Nuno Craveiro Lopes, alferes miliciano piloto aviador, e arquitecto; Maria João Craveiro Lopes; Manuel Craveiro Lopes, tenente-coronel da Força Aérea, e comandante de aviação comercial.

Casou em 1917 com Berta da Costa Ribeiro Arthur de quem teve 4 filhos: João Carlos Craveiro Lopes, coronel de cavalaria; Nuno Craveiro Lopes, alferes miliciano piloto aviador, e arquitecto; Maria João Craveiro Lopes; Manuel Craveiro Lopes, tenente-coronel da Força Aérea, e comandante de aviação comercial.
Tira em 1918 o curso de piloto militar, na Escola de Aviação francesa, em Chatres, sendo na altura promovido a tenente.
Dirige-se de novo a Moçambique em 1918.

Em Março de 1922, exerce as funções de instrutor de pilotagem, como capitão piloto aviador.
Em 1925 sofre um desastre tripulando um avião Fairey, ficando ferido. Em 1926, colocado na Aeronáutica Militar, é nomeado director da Divisão de Instrução da Escola Militar, cargo que exerce até 1929, voltando a exercer a mesma função em 1932, e também em 1939, por curtos períodos.
Faz o levantamento aéreo de Goa, Damão e Diu (1929) e ainda o 1.º voo de Correio aéreo Goa-Bombaim-Goa num avião monomotor De Havilland DH-80A "Puss Moth" (em 1930).
Nesse mesmo ano, como major, exerce as funções de chefe da Repartição do Gabinete do governador-geral da Índia.

Veio a falecer em Agosto de 1964, aos 70 anos, durante a noite, em situação pouco clara enfarte de miocárdio.
Trabalho realizado por:
-Cátia Pereira
nº.2 8.ºA


António de Oliveira Salazar



António de Oliveira Salazar nasceu em Vimieiro, Santa Comba Dão, 28 de Abril de 1889 e faleceu em Lisboa, 27 de Julho de 1970 casado com foi um estadista, político português e professor catedrático da Universidade de Coimbra. Notabilizou-se pelo facto de ter exercido, de forma autoritária e em ditadura, o poder político em Portugal entre 1932 e 1968.
Foi também ministro das Finanças entre 1928 e 1932, procedendo ao saneamento das finanças públicas portuguesas.
Instituidor do Estado Novo (1933-1974) e da sua organização política de suporte, a União Nacional, Salazar dirigiu os destinos de Portugal, como Presidente do Conselho de Ministros, entre 1932 e 1968. Os autoritarismos que surgiam na Europa foram amplamente experienciados por Salazar em duas frentes complementares: a Propaganda e a Repressão. Com a criação da Censura, da organização de tempos livres dos trabalhadores FNAT, da Mocidade Portuguesa, Masculina e Feminina, o Estado Novo garantia a doutrinação de largas massas da população portuguesa, enquanto que a PVDE (posteriormente PIDE a partir de 1945), em conjunto com a Legião Portuguesa, garantiam a repressão de todos os opositores ao regime autoritário, normalmente julgados nos Tribunais Militares Especiais e posteriormente, nos Tribunais Plenários, sem que se observassem as garantias de defesa aos réus, pois era norma as testemunhas de acusação serem igualmente agentes daquelas polícias políticas. Uma das características das penas aplicadas era de serem de X tempo e "um dia". Salazar foi também responsável pela abertura do Campo de Concentração do Tarrafal, em Cabo Verde, para onde vários opositores ao regime foram deportados, tendo falecido aí mais de trinta presos, muitos deles ainda jovens, em pouco mais de nove anos. O Campo de Concentração do Tarrafal foi encerrado em consequência dos resultados da 2ª Guerra Mundial.
Apoiando-se na doutrina social da Igreja Católica, Salazar orienta-se para um corporativismo de Estado autoritário, com uma linha de acção económica nacionalista assente no ideal da autarcia. Esse seu nacionalismo económico levou-o a tomar medidas de proteccionismo e isolacionismo de natureza fiscal, tarifária, alfandegária, para Portugal e suas colónias, que tiveram grande impacto sobretudo até aos anos sessenta.


O seu mandato foi de 18 de Abril de 1951 até 21 de Julho de 1951
trabalho realizado por:
-Cátia Pereira
nº.2 8.ºA




António Óscar de Fragoso Carmona

Nasceu em Lisboa a 24 de Novembro de 1869 e aí morreu a 18 de Abril de 1951, casado com Maria do Carmo Ferreira da Silva Carmona.
Depois de ter feitos os estudos no Colégio Militar e na Escola Politécnica de Lisboa, ingressou na Escola do Exército onde se tornou oficial de Cavalaria. Ao longo da maior parte da sua carreira adoptou uma postura discreta e afastada da política, o que não o impediu de atingir, em 1922, o generalato.

Contudo, depois da promoção a general, um conjunto de circunstâncias aliadas a uma atitude cada vez mais interveniente e politizada por parte de Carmona projectaram-no para a ribalta político-militar. Primeiro, foi a sua nomeação para promotor de justiça do no julgamento dos implicados nas acções revolucionárias e assassínios da denominada "Noite Sangrenta". Depois, seguiu-se a sua entrada para o Governo de Ginestal Machado como ministro da Guerra entre 15 de Novembro e 18 de Dezembro de 1923 (cargo que ocupou também entre 9 de Julho e 29 de Novembro de 1926) e um pouco mais tarde, em Setembro de 1925, a sua nomeação para promotor de justiça no julgamento dos revoltosos do "18 de Abril", onde proferiu a frase que ficou célebre "A Pátria doente manda acusar e julgar neste tribunal os seus filhos mais dilectos", demonstrativa da sua posição hostil ao Governo e proximidade aos conspiradores Raul Esteves, Filomeno da Câmara e Sinel de Cordes.

Após o golpe militar de 28 de Maio de 1926 foi chamado novamente ao Governo, desta vez para assumir a pasta dos Negócios Estrangeiros (3 de Junho a 6 de Julho de 1926), e a partir de 9 de Julho, na sequência do afastamento de Gomes da Costa da chefia do Governo, assumiu a presidência do Ministério à qual juntou a presidência da República por decreto de 26 de Novembro de 1926, cargo posteriormente sufragado nas eleições de 28 de Maio de 1928. Daí em diante, Carmona tornou-se chefe indiscutível da Ditadura Militar e depois da ascensão de Salazar ao poder, seu acérrimo defensor.

Sucessivamente reeleito, em 1935, 1942 e 1949, ocupou a presidência da República até à altura da sua morte. A título de distinção, em 1947, foi promovido a marechal.



O seu mandato foi de 16 de Novembro de 1926 até 18 de Abril de 1951.
Trabalho realizado:
-Cátia Pereira
nº.2 8.ºA



Manuel de Oliveira Gomes da Costa




Manuel de Oliveira Gomes da Costa nasceu em Lisboa, 14 de Janeiro de 1863 e faleceu em Lisboa, 17 de Dezembro de 1929, casado com Henriqueta Júlia de Mira Godinho, foi um militar e político português, décimo presidente da República Portuguesa e o segundo da Ditadura Nacional.
Enquanto militar, destacou-se nas campanhas de pacificação das colónias, em África e na Índia, e ainda na I Grande Guerra.
Enquanto político, foi o líder que a direita conservadora encontrou para liderar a Revolução de 28 de Maio de 1926, com início em Braga (isto após a morte do general Alves Roçadas, que deveria ter sido o seu chefe).
Não assumiu de início o poder, que foi confiado a Mendes Cabeçadas, o líder da revolução em Lisboa; como os revolucionários julgassem a atitude deste um pouco frouxa, Gomes da Costa viria, após sucessivas reuniões conspirativas mantidas no quartel-general de Sacavém, a alcançar o poder, após um golpe ocorrido em 17 de Junho de 1926.


Escultura de Gomes da Costa do escultor Barata Feyo.
No entanto, o seu Governo não durou muito mais que o de Mendes Cabeçadas; em 9 de Julho do mesmo ano, uma nova contra-revolução, chefiada pelo general Óscar Carmona, derrubou Gomes da Costa, incapaz de lidar com os dossiês governativos.
Carmona, agora Presidente do Conselho de Ministros, enviou-o para o exílio nos Açores, e fê-lo Marechal do Exército Português.
Em Setembro de 1927, regressou ao Continente, tendo falecido em condições miseráveis, sozinho e pobre.



O seu mandato foi de 17 de Junho de 1926 até 9 de Julho de 1926
Trabalho realizado por:
-Cátia Pereira
-nº.2 8.ºA




José Mendes Cabeçadas Júnior




Nascido em 19 de Agosto de 1883 Loulé, filho de José Mendes Cabeçadas e Maria da Graça Guerreiro. Casado com Maria das Dores Formosinho Vieira Cabeçadas, com quem teve 4 filhas. Morreu a 11 de Junho de 1965 (81 anos) e foi enterrado no cemitério dos prazeres, em Lisboa. Foi um dos responsáveis pela revolta a bordo do Adamastor, durante a revolução republicana; no entanto, cedo se desiludiu com o regime que ajudara a criar. Em 1926, dá o grito de revolta em Lisboa, depois de em Braga Gomes da Costa ter tomado idêntica atitude. O primeiro-ministro António Maria da Silva demite-se, e poucos dias depois (31 de Maio), o presidente Bernardino Machado atribui-lhe a chefia de um novo ministério, assim como de todas as suas pastas. Nesse mesmo dia, o presidente renuncia às suas funções, passando Mendes Cabeçadas a acumular o cargo de Presidente da República com o de Presidente do Conselho de Ministros. Mendes Cabeçadas, revolucionário de uma linha moderada, julgava ainda ser possível constituir um governo que não pusesse em causa o regime constitucional, mas apenas livre da nefasta influência do Partido Democrático. No entanto, os demais conspiradores (entre os quais Gomes da Costa e Óscar Carmona) julgaram-no como sendo incapaz e, no fundo, o último vestígio do regime constitucional da I República. Após uma reunião dos revoltosos no seu quartel-general em Sacavém, em 17 de Junho de 1926, Mendes Cabeçadas foi forçado a renunciar às funções de Presidente da República e de Primeiro-Ministro a favor de Gomes da Costa.
Mais uma vez passou a apoiar os oposicionistas, tendo-se envolvido em várias revoltas, e subscrito até manifestos contra a ditadura.



O seu mandato foi de 31 de Maio de 1926 até 17 de Junho de 1926.
Trabalho realizado por:
-Cátia Pereira
nº.2 8.ºA





Manuel Teixeira Gomes


Manuel Teixeira Gomes nascido em 27 de Maio de 1860 em Portimão, filho de José Libânio Gomes e Maria da Glória Teixeira Gomes. Nasceu num meio burguês e rico, numa casa espaçosa e cheia de conforto, sol e flores. Teixeira Comes parece uma figura saída do génio de um Hugo Pratt. E podia ter sido o herói de uma das suas bandas desenhadas. A sua vida é passada em vários países, tendo acabado quase como Corto Maltese, não a guerrilhar mas a escrever, nas cálidas areias argelinas.


Foi educado pelos pais até entrar no colégio de São Luís Gonzaga, em Portimão. Aos 10 anos, os pais mandam-no para um seminário de Coimbra. Depois passa para a Universidade, onde frequenta medicina, mas perde-se na boémia da Lusa Atenas. O pai convenceu-se então que era melhor continuar a dar-lhe a mesada e deixá-lo viver a sua vida de rapaz, já com forte tendência para as artes: literatura, pintura e escultura Seguiu a literatura, mas não deixou de admirar as outras artes, tornando-se amigo de grandes mestres, como Columbano.
Viveu depois uns tempos no Porto, onde conheceu Sampaio Bruno. Ia à padaria do pai dele comer uns bolinhos. É neste período que começa a colaborar em revistas e jornais, entre eles "O Primeiro de Janeiro" e "A Luta" (este de Lisboa). Admirava Fialho de Almeida. O pai era produtor de figos secos e é nessa qualidade que Manuel viaja por países do Mediterrâneo e quase toda a Europa O seu gosto pela arte e cultura literária fazem-no travar conhecimento com nomes importantes da cultura europeia. "Fiz-me negociante, ganhei bastante dinheiro e durante quase vinte anos viajei, passando em Portugal poucos meses." ("Miscelânea")
Aos 39 anos, Manuel Teixeira Gomes vai amar uma bela jovem algarvia de quem terá duas filhas. Chamava-se Belmira das Neves e nasceu numa família de pescadores, o que, dados os Teixeira Gomes serem uma família importante de Portimão, terá impedido o casamento.

Resigna ao cargo em 1925 e parte para Bougie, na Argélia, que ele considerava "uma Sintra à beira-mar. Continuou a escrever para a "Seara Nova", para os amigos, talvez para as filhas. Morreu em 1941 e só em Maio de 1950 os seus restos mortais voltaram à pátria. As filhas Ana Rosa Teixeira Comes Calapez e Maria Manuela Teixeira Gomes Pearce de Azevedo estiveram presentes na cerimónia de "regresso".



O seu mandato foi de 6 de Outubro de 1923 até 11 de Dezembro de 1925.

Diversidade cultural

Trabalho Elaborado por:
Luís Moncaixa nº8
Disciplina: Área de Projecto
Professor: Rui Silva

Introdução
Neste trabalho quero ficar a saber mais sobre os
países do mundo, as línguas e as religiões.


Lista de países no Mundo
Países Europa:
Alemanha Itália Suíça
Áustria Luxemburgo Turquia
Bélgica Moldávia Ucrânia
Croácia Noruega
Dinamarca Portugal
Espanha Reino Unido
França Republica Checa
Grécia Rússia
Irlanda Suécia
Estes são os principais países da Europa.

Países da Ásia:
Arábia Saudita Paquistão São estes os
China Rússia principais países
Coreia do Sul Turquia da Ásia
Egipto
Filipinas
Geórgia
Índia
Japão
Kuwait

Países da África:
África do Sul Senegal
Angola Tunísia
Camarões
Costa do Marfim
Egipto
Guiné-Bissau São estes os grandes
Marrocos países da África
Moçambique
Nigéria

Países América:
Canadá
Estados Unidos
México
Argentina
Brasil
Chile
Paraguai
Uruguai
São estes os grandes países da América

Religiões de todo o mundo

Cristianismo
Budismo
Islamismo
Judaísmo
Espiritismo
Sikhismo
Hinduísmo
Confucionismo

Línguas mais faladas no mundo
As 12 línguas mais faladas no mundo:
Mandarim Alemão
Espanhol Bhojpuri
Inglês
Hindi
Árabe
Português
Bengali
Russo
Japonês
Francês
Trabalho realizado por:
-Cátia Pereira
nº.2 8.ºA




António José de Almeida




Nascido em 17 de Julho de 1866 em Vale da Vinha, Penacova e faleceu em 31 de Outubro de 1929, casado com Maria Perdigão Queiroga de Almeida. Estudou no liceu de Coimbra e depois na Faculdade de Medicina na mesma cidade. Sua profissão era médico. Eleito Presidente em 5 de Outubro de 1919, foi o único a cumprir integralmente e sem interrupções o seu mandato de 4 anos. Com ele, Portugal retorna a uma presidência civil. António José de Almeida é uma das figuras mais vivas e actuantes deste período, sendo a sua acção em prol da educação e do ensino só por si suficiente para ser recordado como homem empenhado numa mudança positiva da sociedade portuguesa - acrescendo a isto a sua acção como político desde os anos de estudante e como Presidente da República. Figura polémica, ainda hoje os historiadores se dividem na forma como o julgar. No tomo seis da "História de Portugal" dirigida por José Mattoso, o autor do artigo por diversas vezes diz ter sido António José de Almeida um "demagogo" acabando mesmo por afirmar que ele foi "o maior demagogo da República". Mas António Sérgio defendeu opinião diferente: "O juiz moral, por conseguinte, nunca deveria entrar na História, mas entra e entra até com exagero na frequência e na severidade..."("Ensaios", tomo V, 1973, p. 32) Magalhães Lima, Grão-mestre da Maçonaria, chamou a António José de Almeida o "Nuno Álvares Pereira da República" (é certo que eram amigos dai o elogio ser normal), mas vários outros historiadores portugueses vivos lhe não têm regateado elogios ao fazer o balanço geral da sua vida de dedicação total à jovem República Portuguesa. E sabe-se que não tirou proveito algum disso. Morreu pobre.
Está, desde jovem, ligado ao ideário da República. Aos 23 anos já reúne um grupo de estudantes republicanos para comemorarem a implantação da República no Brasil, em 15 de Novembro de 1889. No ano seguinte, o lente da Faculdade de Medicina, Lopes Vieira, escreve sobre ele: "Proponho que os membros da Conferência se comprometam aqui formal e expressamente a impedir a entrada para o Magistério de Medicina do estudante António José de Almeida, quaisquer que sejam as classificações que hajam de lhe ser conferidas, quer agora, quer no quinto ano ou depois - 30-VII-1894". Em resposta, António José de Almeida escreve o panfleto "Desforra", onde faz uma crítica feroz e mordaz a alguns professores e aos seus métodos de ensino. O seu livro, de duzentas páginas, teve um grande sucesso. Depois da oposição ao conservadorismo, António José de Almeida vai ser processado e condenado por ter escrito um duro artigo no folheto "Ultimatum" contra a monarquia dos Bragança, com o célebre título "Bragança, o último". Nesse folheto também colaborara Afonso Costa. Foram julgados em 25 de Junho de 1890 e, nota curiosa, em defesa dos réus estiveram, por Afonso Costa, Magalhães Lima e por António José de Almeida o futuro primeiro Presidente da República Manuel de Arriaga. Afonso Costa não foi condenado, O pai de António José de Almeida assistira, já quase cego, ao julgamento e, nessa noite, numa reunião republicana, dá a sua adesão ao Partido Republicano.

António José de Almeida esteve envolvido na revolta de 31 de Janeiro de 1891, no Porto, na sequência do "Ultimatum" imposto pela Inglaterra. No dia 14 de Janeiro de 1893, por ocasião da morte de José Falcão (republicano e professor de Matemáticas admirado pelos alunos), vai proferir o primeiro discurso da sua carreira de eloquente orador. No ano seguinte, 1894, funda com mais dois amigos o jornal "O Raio". Forma-se em Medicina em 30 de Julho de 1895, com a classificação de "distinto". Parte para Angola em Março de 1896 e depois para S. Tomé, onde vai exercer a sua profissão de médico. Regressará a Lisboa no navio "Luanda", em 22 de Julho de 1903. Nesse ano, vai viajar por França e estagiar em clínicas de Paris. De longe não deixa de colaborar no jornal "O Mundo", onde diz qual o programa do Partido Republicano Português.


De regresso a Portugal, vai optar pela vida política, interrompendo a carreira de médico. Entra para a Câmara dos Deputados, onde fará inflamados discursos entre 1906 e 1910. Em 28 de Janeiro de 1908, após uma tentativa de revolução, é novamente preso, no quartel do Carmo. Com ele é também preso o político e médico Dr. Egas Moniz (Prémio Nobel da Medicina em 1949). O comandante da Guarda pergunta a João Franco como deveria tratar António José de Almeida e ele responde: "Como eu desejaria que se procedesse comigo, se um dia fosse preso político". No dia 31 de Janeiro desse ano, sai o decreto que permite a expulsão do território nacional europeu de todos os adversários do governo. No dia seguinte, o rei D. Carlos I e o príncipe herdeiro são assassinados na Rua do Arsenal, junto ao Terreiro do Paço. João Franco demite-se.


No Governo Provisório da República, António José de Almeida é Ministro do Interior (1910-1911). Dirá deste período que, por cada desengano recebido dos homens, mais a fé na República se vincara e penetrava na terra firme das suas crenças. É deste período que lhe devemos a reorganização do ensino médico, a reforma da instrução primária e a reforma universitária, com a criação da Universidade do Porto. Mais tarde, funda o Partido Evolucionista, saído de uma cisão com o Partido Republicano Português, de que foi líder entre 1912 e 1919. O Partido Evolucionista irá fundir-se, em finais de 1919, com a União Republicana, originando o Partido Liberal Republicano. Em 1916-1917, António José de Almeida - que chega a presidir ao Governo - será Ministro das Colónias.
Em 23 de Novembro de 1914, fez um discurso no Congresso defendendo a entrada de Portugal na 1ª Grande Guerra, caso a Inglaterra o desejasse: "(...) entendemos sempre que, caso a Inglaterra não carecesse do nosso auxílio, nos devíamos dispensar de colaborar com eles nos feitos de guerra, mas entendemos também, e desde a primeira hora, que caso a Inglaterra precisasse de nós, expeditamente, sem relutância e sem desgosto, deveríamos ir ocupar a seu lado o lugar de combatentes efectivos." E apresentava uma fórmula: "Vamos até onde for preciso, mas sendo preciso!"


Durante a presidência de António José de Almeida, Portugal recebeu os reis da Bélgica e o príncipe do Mónaco. Este manifestou ao Presidente o desejo de ir colocar uma coroa de flores no túmulo do rei D. Carlos, gesto com o qual o Presidente, com cortesia, concordou. Em jovem tinha sido acutilante para com a monarquia, mas a maturidade e o cargo tinham-lhe dado uma vi são mais ampla e tolerante da vida politica. Foi também durante a sua presidência que foi efectuada a transladação dos restos mortais dos nossos soldados, mortos em França e na Flandres, cerimónia de significativo valor patriótico. O túmulo do Soldado Desconhecido passou a ter sempre na Mosteiro da Batalha uma guarda de honra e uma vela acesa como sinal do respeito perene pelos que caíram no cumprimento do dever. Mas o sexto Presidente da Primeira República também passou por graves dificuldades, sobretudo em 1921, com a revolta de 21 de Maio e os graves incidentes de 19 de Outubro. A Guarda Nacional Republicana tornara-se numa força armada. De 4575 efectivos em 1919, passa para 14341 em 1921. O tenente-coronel desta Guarda chega a chefiar um Governo, mas é afastado, e isso vai desencadear uma revolta. Juntam-se-lhe grevistas, sindicalistas e a Marinha. Derrubam o Governo liderado por António Granjo. Este, depois de ser preso, é assassinado, bem como Machado Santos e Carlos da Maia. Perante a gravidade da situação, António José de Almeida anuncia que vai resignar, mas é impedido, pois urna manifestação enorme pede-lhe que fique. É então escolhido Cunha Leal para formar novo Governo de coligação e marcar novas eleições.


1922 será, além do ano da histórica travessia do Atlântico pelos portugueses Gago Coutinho e Sacadura Cabral, o ano da viagem de António José de Almeida ao Brasil, nas comemorações do Primeiro Centenário da independência daquela ex-colónia. É difícil resumir aqui o que foi essa viagem triunfal, de 17 de Agosto a 27 de Setembro. António José de Almeida foi ao Brasil como Presidente da República portuguesa - com uma comitiva composta de inúmeras figuras importantes do jornalismo, da ciência e da política portuguesa - mas os seus dotes de oratória e os inúmeros discursos que proferiu foram também um triunfo pessoal. Após terminar o seu mandato, em 1923, António José de Almeida retira-se devido a uma doença que o impedia de andar. Um médico de hoje disse-me que ele sofria de gota, uma doença causada apenas pela ingestão de certos alimentos que provocam ácido úrico, que se aloja nas articulações o que provoca dores horríveis impossibilitando de andar. Cura-se apenas com alimentação racional, mas, nesse tempo, nem o próprio Presidente (que era médico) o sabia. Curiosamente o imperador Carlos V sofreu do mesmo mal.


O seu mandato foi de 5 de Outubro de 1919 até 5 de Outubro de 1923.
Joaquim Teófilo Braga


Nome: Joaquim Teófilo Fernandes Braga
Duração do mandato: 1910-10-05/1911-08-24
Biografia: Foi escolhido para presidir ao primeiro Governo Provisório saído do 5 de Outubro de 1910 até à eleição do Dr. Manuel de Arriaga, tendo depois, por deliberação do Congresso, completado o mandato desde 29 de Maio de 1911 a 5 de Outubro de 1911. Teófilo Braga completou o mandato de Manuel de Arriaga como Presidente da República entre 29 de Maio e 4 de Agosto de 1915. Nasceu a 24 de Fevereiro de 1843 e morreu a 28 de Janeiro de 1924 e ele era do Partido democrático. Teófilo Braga ainda jovem foi seduzido pelas ideias filosóficas de Conte e defendia as ideias positivistas. "O positivismo consolidou sobretudo a ideia de que a República não podia ser um simples golpe de Estado, e que talvez até devesse dispensar os intentos revolucionários." (José Mattoso, História de Portugal, vol. 6, p. 403) Os republicanos acreditavam que "para criar a República era preciso libertar os indivíduos das antigas sujeições. A mais grave era, sem dúvida, a sujeição espiritual. Em Portugal, em 1900, apenas 50 000 indivíduos, em cerca de 6 milhões, tinham declarado nos boletins de recenseamento não ser católicos. Para os republicanos, os espíritos dos Portugueses estavam, assim, cativos de uma organização, a igreja Católica Romana, que em 1864, condenara solenemente o liberalismo e todas as ideias modernas" (Mattoso, idem, p. 4O9). Para o historiador António Reis a actividade doutrinária de Teófilo Braga foi determinante para a consolidação do ideário republicano. Joaquim Teófilo Braga nasceu em Ponta Delgada, a 24 de Fevereiro de 1843, filho de Joaquim Manuel Fernandes Braga, provavelmente bisneto de um dos "meninos de Palhavã", (os célebres três filhos bastardos do rei D. João V, cada um de sua mãe, que o monarca viria a perfilhar e educar) e de Maria José da Câmara e Albuquerque, da ilha de Santa Maria, também descendente das mais nobres linhagens portuguesas, que o genealogista Ferreira Serpa faz retroceder a D. Urraca do início da nacionalidade.


Manuel de Arriaga

Duração do mandato: 24 de Agosto de 1911 - 26 de Maio de 1915
Biografia: Manuel José de Arriaga Brum da Silveira nasceu na cidade da Horta em 8 de Julho de 1840. Era filho de Sebastião de Arriaga Brum da Silveira, oriundo de famílias aristocráticas e descendente de flamengos que se radicaram na Ilha do Faial no séc. XVII e de Maria Cristina Ramos Caldeira, natural de Lisboa, também descendente de nobre linhagem. Tiveram seis filhos Maria Cristina, a mais velha, viria a ser poetisa e a ela se refere Vitorino Nemésio em "Mau Tempo no Canal. Outros dois filhos do casal Arriaga vão distinguir-se também. José de Arriaga, que foi historiador ("História da Revolução Portuguesa de 1820", 4 v.,1889; "História da Revolução de Setembro", 3.v., 1892 e "Os Últimos 60 anos da Monarquia", 1911), foi viver para o Brasil, onde morreu; e Sebastião Arriaga Brum da Silveira Júnior, engenheiro agrónomo, que, depois de estudar no estrangeiro, tentou um programa inovador de recuperação do Alentejo, mas morreu com 39 anos sem acabar o seu projecto; por fim, Manuel, o quarto na linha de sucessão, mas que por morte do irmão e sendo o segundo varão deveria ser o herdeiro, optou muito cedo pela via política.
Foi durante o período em que estudava na Universidade de Coimbra para se "formar em leis", no contacto com outros estudantes e professores e na leitura de outras formas de pensamento, que aderiu ao ideário republicano. Para este jovem loiro e de olhos azuis a quem nada faltava, a opção política veio privá-lo de tudo aquilo que leva tantos outros a seguirem o mesmo caminho: ascensão social, prestígio e fortuna. Manuel de Arriaga perdeu tudo isso. O pai deixou de lhe pagar os estudos e deserdou-o. Manuel de Arriaga teve então de trabalhar, dando lições de inglês para poder continuar o curso.
Este jovem açoriano, calmo e arguto, estava longe de saber que viria a ser o primeiro Presidente da República Portuguesa. Antes de ocupar a cadeira do poder (que nesse tempo era pouco), Arriaga passou cinquenta anos da sua vida como paladino de uma sociedade mais justa. Em 1876 fez parte do grupo que estudou o plano de reforma da instrução secundária. Foi membro do Directório do Partido Republicano depois de 31 de Dezembro de 1891. Em 1882 fora deputado da minoria republicana. É com ardor que denuncia irregularidades no Governo, nomeadamente quando o ministro da Fazenda emprestou dos cofres do Estado elevadas quantias a sociedades particulares sem dar conhecimento ao Governo.

Bernardino Guimarães

Nome: Bernardino Luís Machado Guimarães
Duração do mandato: 6 de Agosto de 1915 - 5 de Dezembro de 1917
Biografia: Filho do primeiro barão de Joane, seu nome completo era Bernardino Luís Machado Guimarães. Mudou-se para Portugal ainda criança. Licenciou-se em Ciências na Universidade de Coimbra, em 1875, com o estudo Teoria Mecânica na Reflexão e na Refração da Luz. Doutorou-se com Dedução das Leis dos Pequenos Movimentos Periódicos da Força Elástica e concorreu a professor com Teoria Matemática das Interferências. Em 1890, o corpo catedrático da universidade elegeu-o par do reino (membro da antiga Câmara Alta que havia em Portugal). Foi diretor do Instituto Industrial e Comercial. Em 1882, filiou-se ao Partido Regenerador, assumindo as Obras Públicas, Comércio e Indústria em 1893. Foi grão-mestre da Maçonaria. Aderiu ao Partido Republicano e tornou-se presidente de seu diretório em 1903. Proclamada a República, foi ministro dos Estrangeiros (1910-1911), embaixador no Brasil (1912-1914) e presidente do ministério (1914 e 1921). Eleito presidente da República em 6 de agosto 1915, foi deposto pela revolução sidonista em 8 de dezembro 1917. Reeleito em 1925, foi destituído novamente pelo golpe militar de 28 de maio de 1926.

Sidónio Pais

Sidónio Pais foi um militar e político que, entre outras funções, exerceu os cragos de deputado, de Ministro do Fomento, de Ministro das Finanças, de embaixador de Portugalem Berlim e de Presidente da República Portuguesa.




Enquanto Presidente da República, exerceu o cargo de forma ditorial, suspendendo e alterando por decreto normas essenciais da Constituição Portuguesa de 1911, razão pela qual ficou conhecido com o Presidente-Rei. Sou filho de um escrivão, que me deixou órfão muito cedo, a mim e aos meus dois irmãos. A minha família parece ter vindo a este mundo marcada pelo signo de uma tragédia que já levou à loucura e à morte vários familiares meus. Primeiro foi um tio, que se ordenou padre em Braga, e que morreu no Brasil, atacado de demência. Depois foi a minha irmã a que sucedeu a mesma tragédia e, mais tarde, quando eu for presidente, o meu irmão Aureliano morrerá no Hospital do Conde de Ferreira, atacado de loucura incurável. A vida não começa fácil para mim. Talvez por isso, desde cedo me deixo encantar pelas casernas. Aos 16 anos já marco passo no Regimento de Infantaria 23. Completo o Curso da Escola do Exército e, pouco depois, parto para Coimbra onde vou preparando o Magistério. Antes, fui vogal da Comissão de Balística presidida pelo general Fernandes da Costa, a quem fiquei a dever grandes favores na conciliação das funções militares e de estudioso doutorando.



João Canto e Castro


Almirante João de Canto e Castro Silva Antunes foi eleito a 16 de Dezembro de 1918, em substituição de Sidónio Pais e logo após o assassinato deste, num momento em que Bernardino Machado, no exílio, era ainda, à luz da Constituição, o legítimo Presidente.
Os monárquicos, que tinham ganho terreno durante o sidonismo, exigiram que os ministros republicanos fossem demitidos e, em Santarém, a 12 de Janeiro de 1919 e com o apoio do Partido Socialista, os republicanos revoltam-se. Houve até a situação insólita de se proclamar a monarquia no Porto e em Lisboa, mas o Governo acaba por dominar os insurrectos. Henrique Paiva Couceiro (1861-1944), que fora governador de Angola no tempo de João Franco, foi, durante um escasso mês, o garante dessa "Monarquia do Norte" - desi-gnada depreciativamente por "Traulitânia".João de Canto e Castro Silva Antunes era monárquico, mas no espaço de tempo em que exerceu as funções de Presidente da República - 16 de Dezembro de 1918 a 5 de Outubro de 1919 - não o fez nem como militar nem como monárquico. É curioso como este homem que, à partida tinha dois "defeitos" impossíveis de conciliar (monárquico e militar) com o exercício da Presidência da República, o fez de um modo que os historiadores mais tarde consideram como justo e isento.
João de Canto e Castro nasceu em 19 de Maio de 1862. Foi deputado em 1908 e ministro da Marinha em 1918. O seu mandato não foi isento de dificuldades com as tentativas dos monárquicos de voltar ao poder. Para chefiar o novo Governo, Canto e Castro escolheu o general Tamagnini Barbosa, que ocupará esse cargo até Janeiro de 1919.



António José de Almeida



Político português. Forma-se em Medicina e exerce clínica, entre 1895 e 1904, em São Tomé e em Lisboa. Na juventude adere aos ideais republicanos, participa activamente na propaganda política, e destaca-se pelos seus dotes de tribuno. Em 1906 é eleito deputado pelo círculo de Lisboa. Em 1907 ingressa na Maçonaria. Com a sua intensa actividade, contribui para a queda do regime monárquico em 5 de Outubro de 1910. Ministro do Interior no governo provisório, está na base de importantes reformas do ensino, nomeadamente do ensino superior quando cria as Universidades de Lisboa e do Porto. Líder do Partido Evolucionista, preside ao governo chamado da «União Sagrada». Funda e dirige o diário A República. Em 1919 é eleito presidente da República. É o único presidente da Primeira República que cumpre integralmente o mandato, que termina em 1923. Nasceu em Vale da Vinha, concelho de Penacova, em 1866, e contava 25 anos quando se deflagrou a revolta do Porto. Formou-se em Medicina. Orador de uma eloquência fascinadora, possuía a alma de um romântico caudilho. Preparava-se para o professorado na Universidade, mas o seu ímpeto, o fulgor da sua palavra, o irrequietismo de combatente, não foram propícios para a carreira em que decerto se notabilizaria. Em 23 de Março de 1890 publicou no jornal académico "O Ultimato", o artigo Bragança, o último que produziu enorme eco no país, sendo o autor processado. Defendeu-o o Doutor Manuel de Arriaga mas foi condenado a três meses de prisão o que espalhou o seu nome, até aí apenas conhecido entre os condiscípulos. Publicou então, o livro Desafronta e Palavras de um intransigente.
Quando terminou o curso partiu para S. Tomé. Ali exerceu clínica, notabilizando-se no tratamento das doenças dos países quentes, adquirindo alguns meios de fortuna.



Manuel Teixeira Gomes


Manuel Teixeira Gomes (1860-1941) nasceu em Portimão e faleceu em Bougie, Argélia. Estudou no seminário de Coimbra, onde completou o ensino secundário. Frequentou o curso de Medicina na Universidade da mesma cidade. Numa vida de boémia, deambulou por Lisboa e Porto durante vários anos, convivendo com escritores e artistas como Fialho de Almeida, Sampaio Bruno, João de Barros, João de Deus e Soares dos Reis. Viajou pela Europa como agente de negócios de seu pai, enriquecendo a sua cultura literária, plástica e musical. Em 1911, foi nomeado ministro em Londres, tendo sido exonerado dessa função em 1918 por Sidnónio Pais. Em 1923 foi eleito presidente da República, renunciando ao cargo em 1925. Com o advento do Estado Novo em 1926, exilou-se em Bougie, na Argélia. Marcado pelo naturalismo e pelo simbolismo, a obra de Manuel Teixeira Gomes reflecte um epocurismo que leva à transformação das pessoas e das paisagens descritas em obras de arte. Obras – Ficção: Sabina Freire (1905), Gente Singular (1909), Novelas Eróticas (1934), Regressos (1935), Miscelânea (1937), Maria Adelaide (1938), Carnaval Literário (1939). Correspondência: Correspondência I e II (1960). Crónicas e memórias: Inventário de Junho (1899), Cartas sem Moral Nenhuma (1903), Agosto Azul (1904), Cartas a Columbano (1932), Londres Maravilhosa (1942).


José Mendes Cabeçadas

José Mendes Cabeçadas Júnior
Nasceu em Loulé a 19 de Agosto de 1883; morreu em Lisboa a 11 de Junho de 1965.
Oficial de Marinha. Maçon. Teve papel importante no 5 de Outubro de 1910, revoltando o Adamastor.
Deputado (1911 e 1915).
Aquando do 28 de Maio estava ligado há vários anos à oposição ao Partido Democrático, então no Governo. Chefia a conspiração em Lisboa. Obteve do Presidente Bernardino Machado a chefia do Governo (31.5.1926), assumindo também quase todas as pastas; e recebe, nesse mesmo dia, a renúncia deste à chefia do Estado, que passa a acumular, enquanto chefe do Ministério.
A sua perspectiva seria a de um golpe anti Ministério e anti Partido Democrático, reformista, mas que não poria em causa o essencial do regime constitucional vigente. O afastamento expedito (17.6.1926) deste aparente primeiro homem forte da Ditadura, que de facto nunca teve força para exercer minimamente os poderes - nomeadamente presidenciais - que supostamente tinha, e o triunfo a curto prazo de Carmona, marcaram a vitória da perspectiva republicana autoritária e conservadora.
Desde então, passou para as fileiras da oposição: esteve envolvido em conspirações militares (e.g. 1946 e 1947), e o seu último gesto político significativo foi ser um dos três primeiros subscritores do Programa para a Democratização da República (1961).

Manuel Oliveira da Costa

Nasceu em Lisboa, a 14 de Janeiro de 1863. Morreu em 17 de Dezembro de 1929.
Oficial de cavalaria. Seu pai foi oficial subalterno de modesta origem camponesa. Tendo, por isso, tomado para si as palavras de um marechal de Napoleão: "O antepassado sou eu!" Típico militar colonial das campanhas de ocupação, marcado pela figura de Mouzinho. Até 1915, esteve quase ininterruptamente na Índia e em África - Moçambique, Angola, São Tomé. Aí conquistou o prestígio que a I República procurou utilizar, ao nomeá-lo comandante da lª divisão do CEP (Corpo Expedicionário Português). A campanha da Flandres, não beliscou, pelo contrário, reforçou esse prestígio. Como quase todos os africanistas, tinha pouca ou nenhuma simpatia pelo republicanismo e - imprudência típica nele - não fez segredo de que acreditava que se fosse ele a comandar as forças governamentais, outro teria sido o resultado do 4-5 de Outubro de 1910; também típico e generalizado o facto de não se ter demitido com a instauração da República, que, por sua vez, tem de contemporizar com estes oficiais prestigiosos. Mesmo quando no início dos anos 20 - parece que motivado por problemas financeiros, além de razões políticas e de temperamento - se envolve em conspirações, a solução preferida pelo Governo foi enviá-lo ao Ultramar, como inspector militar (1922-1924). De regresso à Metrópole, filia-se no Partido Republicano Radical, dirigido por Cunha Leal, de oposição de direita ao PRP (Partido Republicano Português)-Partido Democrático.
Trabalho realizado por:
-Cátia Pereira
-nº.2 8.ºA




João de Canto e Castro Silva Antunes Júnior


O contra-almirante João de Canto e Castro Silva Antunes Júnior foi eleito a 16 de Dezembro de 1918, em substituição de Sidónio Pais e logo após o assassinato deste, num momento em que Bernardino Machado, no exílio, era ainda, à luz da Constituição, o legítimo Presidente. Os monárquicos, que tinham ganho terreno durante o sionismo, exigiram que os ministros republicanos fossem demitidos e, em Santarém, a 12 de Janeiro de 1919 e com o apoio do Partido Socialista, os republicanos revoltam-se. Houve até a situação insólita de se proclamar a monarquia no Porto e em Lisboa, mas o Governo acaba por dominar os insurrectos. Henrique Paiva Couceiro (1861-1944), que fora governador de Angola no tempo de João Franco, foi, durante um escasso mês, o garante dessa "Monarquia do Norte" - designada depreciativamente por "Traulitânia".


João de Canto e Castro Silva Antunes era monárquico, mas no espaço de tempo em que exerceu as funções de Presidente da República - 16 de Dezembro de 1918 a 5 de Outubro de 1919 - não o fez nem como militar nem como monárquico. É curioso como este homem que, à partida tinha dois "defeitos" impossíveis de conciliar (monárquico e militar) com o exercício da Presidência da República, o fez de um modo que os historiadores mais tarde consideram como justo e isento.


João de Canto e Castro nasceu em 19 de Maio de 1862. Foi deputado em 1908 e ministro da Marinha em 1918. O seu mandato não foi isento de dificuldades com as tentativas dos monárquicos de voltar ao poder. Para chefiar o novo Governo, Canto e Castro escolheu o general Tamagnini Barbosa, que ocupará esse cargo até Janeiro de 1919.


Durante a "Monarquia do Norte" os rebeldes monárquicos refugiaram-se em Monsanto, mas uma manifestação popular encabeçada por republicanos vai desalojá-los. A vitória ficou do lado dos republicanos. Os Governos mudavam em escassos meses e o Presidente Canto e Castro chamou então para chefe do Governo um dos republicanos mais prestigiados de sempre: José Relvas. (Fora ele que, em 5 de Outubro de 1910, às 9 horas da manhã, proclamou a República da janela dos Paços do Concelho.) Este Governo terá a particularidade de integrar Augusto Dias da Silva, o primeiro socialista num governo da I República. Nas eleições para deputados, em Maio de 1919,0 Partido Democrático obtém uma inequívoca vitória, com 86 deputados em 163. Dois meses depois, a 19 de Julho de 1919, o presidente eleito do Brasil, Epitácio Pessoa, visitou Portugal. Na vigência de Canto e Castro, quem vai saudar o presidente do País-irmão é António José de Almeida, que ao termina o discurso recebeu uma estrondosa salva de palmas. António José de Almeida estivera escondido durante a "Monarquia do Norte" e reaparecendo apenas por ocasião da visita do presidente do Brasil.
O Presidente João de Canto e Castro acaba o seu mandato quando, a 5 de Outubro de 1919, António José de Almeida, homem da República desde a primeira hora, é eleito Presidente. O outro candidato ao cargo era Manuel Teixeira Gomes, que será Presidente mais tarde. Com a revisão da Constituição o Presidente passou a poder dissolver as Câmaras.

O seu mandato foi de 16 de Dezembro de 1918 até 5 de Outubro de 1819.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

trabalho realizado por:
-Cátia Pereira
-nº.2 8º.A



Sidónio Bernardino Cardoso da Silva Pais


Sidónio Bernardino Cardoso da Silva Pais nasceu em Caminha no dia 1 de Maio de 1872, casado com Maria dos Prazeres Martins Bessas Pais. Estudou na Escola Secundária de Viana do Castelo e depois seguiu para Coimbra onde cursou os preparatórios de matemática e filosofia. Em 1988 inscreveu-se no curso da Arma e Artilharia da Escola do Exército, quando terminou voltou à Universidade de Coimbra para fazer a licenciatura em Matemática e doutorou-se no ano de 1898. Foi nesta altura que aderiu aos ideais republicanos.

Embora nunca tenha sido particularmente activo passou a pertencer também à Maçonaria. Foi iniciado na loja Estrela de Alva no número 289 de Coimbra e adoptou o nome simbólico de Carlyle em homenagem a um historiador e escritor escocês, mas a sua actividade maçónica terá terminado logo no ano seguinte.
Depois da Implantação da República em 1910, foi eleito deputado à Assembleia Nacional Constituinte que elaborou a Constituição Portuguesa de 1911. A 24 de Agosto desse ano foi nomeado Ministro do Fomento do Governo presidido por João Chagas. Com a queda deste Governo, Sidónio Pais transitou para a pasta de Ministro das Finanças exercendo o cargo até 16 de Junho de 1912.
Numa fase em que as tensões internacionais que levaram à Primeira Guerra Mundial já se sentiam, foi nomeado Embaixador de Portugal na Alemanha, e manteve-se no cargo até 9 de Março de 1916, data em que a Alemanha declarou guerra a Portugal na sequência do aprisionamento dos seus navios que se encontravam em portos portugueses.
Após o seu regresso a Portugal, assume-se como figura principal de contestação ao Governo que estava nas mãos do Partido Democrático e encabeça o golpe de estado de 5 de Dezembro de 1917, do qual saiu vitorioso após três dias de duros confrontos.
Sem realizarem a habitual consulta para a formação de novo Governo, os revoltosos assumem o poder, destituindo Bernardino Machado do cargo de Presidente da República e forçando-o ao exílio. No dia 11 Sidónio Pais tomou posse como Presidente do Ministério, acumulando as pastas de Ministro da Guerra e de Ministro dos Negócios Estrangeiros e, já em profunda ruptura com a Constituição Portuguesa, a 27 de Dezembro do mesmo ano, assumiu as funções de Presidente da República. Começou assim um regime ditatorial a que os seus apoiantes designaram de República Nova.
O país continuou atormentado por todo o tipo de problemas. O desaire da Batalha de La lys, em Abril de 1918, em que morreram tantos militares portugueses agravou o descontentamento, mas Sidónio Pais em todo o caso conseguia algum apoio popular por tomar medidas como a distribuição da Sopa dos Pobres e visitar hospitais por ocasião da Gripe Espanhola. No entanto tinha muitos inimigos entre os políticos e os sindicalistas que o consideravam um traidor aos ideais da república.
No dia 5 de Dezembro de 1918 Sidónio Pais sofreu um atentado do qual conseguiu escapar ileso, mas dias depois, a 14 de Dezembro, foi morto a tiro na Estação do Rossio por José Júlio da Costa.
Único presidente por sufrágio directo da I Republica; morre assassinado no exército de cargo.

O seu mandato foi de 28 de Abril de 1918 até 14 de Dezembro de 1918.
Trabalho realizado por:
-Cátia Pereira
-nº.2 8º.A


Bernardino Luís Machado Guimarães



Bernardino Luís Machado Guimarães nasceu no Rio de Janeiro a 28 de Março de 1851, casado com Elzira Dantas Gonçalves Pereira Machado. Estudou Filosofia e Matemática na Universidade de Coimbra onde se doutorou em 1876 e ganhou o concurso para Lente de Matemática quando contava apenas 28 anos.
Em 1882 filiou-se no Partido Regenerador (monárquico) tendo sido deputado e ministro das Obras Públicas. Desiludido com a monarquia aderiu á Maçonaria e ao Partido Republicano Português, que pouco depois o elegeu para o seu Directório. Em 1907 tomou a defesa dos estudantes numa greve académica e foi forçado a abandonar a cátedra de professor.
Depois da Revolução do 5 de Outubro de 1910, assumiu a pasta dos Negócios Estrangeiros do Governo Provisório. No desempenho das suas funções, conseguiu que alguns países mais reticentes em aceitar o novo regime português acabassem por reconhecê-lo como legítimo.
Em 1911, candidatou-se às eleições para Presidente da República mas foi vencido por Manuel de Arriaga. No ano seguinte foi para o Brasil como embaixador e ali desempenhou a sua missão com grande êxito até 1914, altura em que foi nomeado Ministro do Governo (1º Ministro). Procurou intervir na vida pública tentando apaziguar os conflitos político-sociais que na época se encontravam muito agudizados. Entretanto rebentou a I Guerra Mundial. Como Chefe do Governo, defendeu a participação de Portugal na guerra e recebeu o apoio de todos os partidos representados no Parlamento.
No final do seu mandato a situação interna mantinha-se bastante agitada. Em 1915 instalou-se a ditadura de Pimenta de Castro.


Bernardino Machado foi um dos políticos que se insurgiu e que tomou iniciativas para tentar repor a ordem democrática.
A 6 de Agosto de 1915 foi eleito Presidente da República. Nessa qualidade enfrentou o golpe de Sidónio Pais a quem se recusou entregar os seus poderes presidenciais. Encarcerado e banido do País só regressou no final de 1919. Voltou a assumir a chefia do Governo em 1921, mas apenas por dois meses. No dia 11 de Dezembro foi de novo eleito Presidente da República. Desempenhava o cargo de Presidente da República quando rebentou o Movimento de 28 de Maio de 1926. Para tentar evitar a guerra civil, entregou os poderes presidenciais ao então capitão de mar-e-guerra Mendes Cabeçadas, pois considerava-o um republicano convicto. Foi com grande mágoa que assistiu à implantação do regime que iria abolir os direitos e liberdades pelos quais lutara toda a vida.
Em 1944 foi internado numa casa de saúde em Famalicão, onde morreu com 83 anos vítima de pneumonia aguda.
Pela 1ª. Vez teve o mandato interrompido pelo golpe de Estado.
Pela 2ª. Vez teve o mandato interrompido pelo golpe de Estado.

O seu mandato foi de 6 de Agosto de 1915 até 5 de Dezembro de 1917.

Trabalho elaborado por: joao fernandes

Revolução Industrial
Trabalho elaborado por: João Fernandes nº5
Trabalho para: história
Trabalho para a Prof.: Ana Helena




A EXPRESSÃO “REVOLUÇÃO INDUSTRIAL” FOI DIFUNDIDA A PARTIRDE POR ENGELF, UM DOS FUNDADORES DO SOCIALISMO CIENTÍFICO, PARA DESIGNAR O CONJUNTO DE TRANSFORMAÇÕES TÉCNICAS E ECONÔMICAS QUE CARACTERIZAM A SUBSTITUIÇÃO DE ENERGIA FÍSICA POR ENERGIA MECÂNICA, DA FERRAMENTA PELA MÁQUINA, E DA MANUFATURA PELA FÁBRICA NO MODERNO PROCESSO DE PRODUÇÃO CAPITALISTA.

O DESENVOLVIMENTO CAPITALISTA INICIOUSSE COM A MECANIZAÇÃO INDUSTRIAL, COM A TRANZIÇÃO DA ACTIVIDADE COMERCIAL PARA O SECTOR DA PRODUÇÃO.
DESAPARECEM OS RESTOS DE RELAÇÕES FEUDAIS, INSTALANDO-SE O MODO DE PRODUÇÃO CAPITALISTA.


CIDADES INDUSTRIAIS ERAM:
1. LONDRES.
2. BRISTOL.
3. BIRMINGHAM.
4. LEEDS.
5. LIVERPOOL.
6. MANCHESTER.
7. GLASGOW

MATÉRIA PRIMA PARA A PRODUÇÃO:

INGLATERRA CONTAVA COM ABUNDÃNCIA DE FERRO E CARVÃO, MATÉRIAS PRIMAS BÁSICAS PARA CONSTRUÇÃO E FUNCIONAMENTO DAS MÁQUINAS E PARA A PRÓPRIA PRODUÇÃO DE ENERGIA.

A MÁQUINA NA DIFUSÃO CULTURAL:
DEPOIS DE SER IDEALIZADA A LOCOMOTIVA À VAPOR, NA DÉCADA DE 1830-1840, COMEÇAM A CIRCULAR OS PRIMEIROS TRENS DE PASSAGEIROS E CARGAS.
A IMPRESSÃO DE JORNAIS, REVISTAS E LIVROS COM O USO DO VAPOR, DESENVOLVEU AS COMUNICAÇÕES E A DIFUSÃO CULTURAL, QUE, POR SUA VEZ, PERMITIRAM O SURGIMENTO DE NOVAS TÉCNICAS E INVENÇÕES.

MUITO OBRIGADO!!
Trabalho realizado por:
-Catia Pereira
-nº.2 8º.A



Manuel José de Arriaga Brun da Silveira


Manuel José de Arriaga Brum da Silveira nasceu na cidade da Horta em 8 de Julho de 1840 e faleceu em 5 de Março de 1917 em Lisboa. Era filho de Sebastião de Arriaga Brum da Silveira, oriundo de famílias aristocráticas e descendente de flamengos que se radicaram na Ilha do Faial no séc. XVII e de Maria Cristina Ramos Caldeira, natural de Lisboa, também descendente de nobre linhagem. Casado com Lucrécia de Brito Furtado com que tiveram seis filhos Maria Cristina, a mais velha, viria a ser poetisa e a ela se refere Vitorino Nemésio em "Mau Tempo no Canal. Outros dois filhos do casal Arriaga vão distinguir-se também. José de Arriaga, que foi historiador ("História da Revolução Portuguesa de 1820", 4 v., 1889; "História da Revolução de Setembro", 3.v., 1892 e "Os Últimos 60 anos da Monarquia", 1911), foi viver para o Brasil, onde morreu; e Sebastião Arriaga Brum da Silveira Júnior, engenheiro agrónomo, que, depois de estudar no estrangeiro, tentou um programa inovador de recuperação do Alentejo, mas morreu com 39 anos sem acabar o seu projecto; por fim, Manuel, o quarto na linha de sucessão, mas que por morte do irmão e sendo o segundo varão deveria ser o herdeiro, optou muito cedo pela via política.
Primeiro presidente constitucionalmente eleito ao abrigo da constituição de 1911; Demitiu-se do cargo.

O seu mandato foi de 24 de Agosto de 1911 até 26 de Maio 1915.

Presidentes da Republica

Trabalho realizado por:
-Cátia Pereira
-nº2 8º.A





Joaquim Teófilo Fernandes Braga




Joaquim Teófilo Fernandes Braga nasceu em Ponta Delgada a 24 de Fevereiro de 1843 e morreu em Lisboa a 28 de Janeiro de 1924 foi um político, casado com Maria Xavier Braga (falecida antes do mandato presidencial do marido), escritor e ensaísta português. Estreia-se na literatura em 1859 com Folhas Verdes. Licenciado em Direito pela Universidade de Coimbra, fixa-se em Lisboa em 1872, onde ensina literatura no Curso Superior de Letras (actual Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa). Da sua carreira literária contam-se obras de história literária, etnografia (com especial destaque para as suas recolhas de contos e canções tradicionais), poesia, ficção e filosofia.


Actividade política


É activo na política portuguesa desde 1878, ano em que concorre a deputado pelos republicanos federalistas. Exerce vários cargos de destaque nas estruturas do Partido Republicano Português. Em 1 de Janeiro de 1910 torna-se membro efectivo do directório político, conjuntamente com Basílio Teles, Eusébio Leão, José Cupertino Ribeiro e José Relvas.
A 28 de Agosto de 1910 é eleito deputado por Lisboa, e em Outubro do mesmo ano torna-se presidente do Governo Provisório.
Teófilo Braga foi eleito pelo Congresso, a 29 de Maio de 1915, com 98 votos a favor, contra um voto de Duarte Leite Pereira da Silva e três votos em branco.
Foi presidente duas vezes, mas da última vez foi para designar o mandato de Arriaga.

O seu mandato foi de 5 de Outubro 1910 até 14 de Agosto 1911.