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segunda-feira, 17 de maio de 2010

Trabalho realizado por:
-Cátia Pereira
-nº.2 8º.A


Bernardino Luís Machado Guimarães



Bernardino Luís Machado Guimarães nasceu no Rio de Janeiro a 28 de Março de 1851, casado com Elzira Dantas Gonçalves Pereira Machado. Estudou Filosofia e Matemática na Universidade de Coimbra onde se doutorou em 1876 e ganhou o concurso para Lente de Matemática quando contava apenas 28 anos.
Em 1882 filiou-se no Partido Regenerador (monárquico) tendo sido deputado e ministro das Obras Públicas. Desiludido com a monarquia aderiu á Maçonaria e ao Partido Republicano Português, que pouco depois o elegeu para o seu Directório. Em 1907 tomou a defesa dos estudantes numa greve académica e foi forçado a abandonar a cátedra de professor.
Depois da Revolução do 5 de Outubro de 1910, assumiu a pasta dos Negócios Estrangeiros do Governo Provisório. No desempenho das suas funções, conseguiu que alguns países mais reticentes em aceitar o novo regime português acabassem por reconhecê-lo como legítimo.
Em 1911, candidatou-se às eleições para Presidente da República mas foi vencido por Manuel de Arriaga. No ano seguinte foi para o Brasil como embaixador e ali desempenhou a sua missão com grande êxito até 1914, altura em que foi nomeado Ministro do Governo (1º Ministro). Procurou intervir na vida pública tentando apaziguar os conflitos político-sociais que na época se encontravam muito agudizados. Entretanto rebentou a I Guerra Mundial. Como Chefe do Governo, defendeu a participação de Portugal na guerra e recebeu o apoio de todos os partidos representados no Parlamento.
No final do seu mandato a situação interna mantinha-se bastante agitada. Em 1915 instalou-se a ditadura de Pimenta de Castro.


Bernardino Machado foi um dos políticos que se insurgiu e que tomou iniciativas para tentar repor a ordem democrática.
A 6 de Agosto de 1915 foi eleito Presidente da República. Nessa qualidade enfrentou o golpe de Sidónio Pais a quem se recusou entregar os seus poderes presidenciais. Encarcerado e banido do País só regressou no final de 1919. Voltou a assumir a chefia do Governo em 1921, mas apenas por dois meses. No dia 11 de Dezembro foi de novo eleito Presidente da República. Desempenhava o cargo de Presidente da República quando rebentou o Movimento de 28 de Maio de 1926. Para tentar evitar a guerra civil, entregou os poderes presidenciais ao então capitão de mar-e-guerra Mendes Cabeçadas, pois considerava-o um republicano convicto. Foi com grande mágoa que assistiu à implantação do regime que iria abolir os direitos e liberdades pelos quais lutara toda a vida.
Em 1944 foi internado numa casa de saúde em Famalicão, onde morreu com 83 anos vítima de pneumonia aguda.
Pela 1ª. Vez teve o mandato interrompido pelo golpe de Estado.
Pela 2ª. Vez teve o mandato interrompido pelo golpe de Estado.

O seu mandato foi de 6 de Agosto de 1915 até 5 de Dezembro de 1917.

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