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quinta-feira, 20 de maio de 2010

Trabalho realizado por:
-Cátia Pereira
nº.2 8.ºA


António de Oliveira Salazar



António de Oliveira Salazar nasceu em Vimieiro, Santa Comba Dão, 28 de Abril de 1889 e faleceu em Lisboa, 27 de Julho de 1970 casado com foi um estadista, político português e professor catedrático da Universidade de Coimbra. Notabilizou-se pelo facto de ter exercido, de forma autoritária e em ditadura, o poder político em Portugal entre 1932 e 1968.
Foi também ministro das Finanças entre 1928 e 1932, procedendo ao saneamento das finanças públicas portuguesas.
Instituidor do Estado Novo (1933-1974) e da sua organização política de suporte, a União Nacional, Salazar dirigiu os destinos de Portugal, como Presidente do Conselho de Ministros, entre 1932 e 1968. Os autoritarismos que surgiam na Europa foram amplamente experienciados por Salazar em duas frentes complementares: a Propaganda e a Repressão. Com a criação da Censura, da organização de tempos livres dos trabalhadores FNAT, da Mocidade Portuguesa, Masculina e Feminina, o Estado Novo garantia a doutrinação de largas massas da população portuguesa, enquanto que a PVDE (posteriormente PIDE a partir de 1945), em conjunto com a Legião Portuguesa, garantiam a repressão de todos os opositores ao regime autoritário, normalmente julgados nos Tribunais Militares Especiais e posteriormente, nos Tribunais Plenários, sem que se observassem as garantias de defesa aos réus, pois era norma as testemunhas de acusação serem igualmente agentes daquelas polícias políticas. Uma das características das penas aplicadas era de serem de X tempo e "um dia". Salazar foi também responsável pela abertura do Campo de Concentração do Tarrafal, em Cabo Verde, para onde vários opositores ao regime foram deportados, tendo falecido aí mais de trinta presos, muitos deles ainda jovens, em pouco mais de nove anos. O Campo de Concentração do Tarrafal foi encerrado em consequência dos resultados da 2ª Guerra Mundial.
Apoiando-se na doutrina social da Igreja Católica, Salazar orienta-se para um corporativismo de Estado autoritário, com uma linha de acção económica nacionalista assente no ideal da autarcia. Esse seu nacionalismo económico levou-o a tomar medidas de proteccionismo e isolacionismo de natureza fiscal, tarifária, alfandegária, para Portugal e suas colónias, que tiveram grande impacto sobretudo até aos anos sessenta.


O seu mandato foi de 18 de Abril de 1951 até 21 de Julho de 1951

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